MÁSCARAS ÓBVIAS

20 fevereiro 2006

Fernando, o Crispim, arrota!...
Arrotava bem ele, em som estrondoso.
Tal arroto, feito na rua, era escutado de dentro de casa.
Lembro que meu pai não gostava daquilo, achava uma porquice.
Já eu, em contrário, nunca fui um bom arrotador.
Cheguei a me esforçar, nas vezes tentadas,
Mas até mesmo com Coca
O meu vento bucal saía sonoramente tímido.