MÁSCARAS ÓBVIAS

21 outubro 2006

O visto e o não visto
ou
O finito e o infinito
A vida - ou existência, se preferir - ou um sinônimo outro qualquer, se quiser - é, a nós, muito ampla. É vasta a vida. Certa vez em tempo já passado disse eu e digo agora em tempo que já passa: "O que consideramos como infinito é aquilo até onde a nossa percepção não consegue mais alcançar". O infinito, no entanto, está no invisível, naquilo que não se vê
- sei que "invisível" e "naquilo que não se vê" tem o mesmo significado, mas fiz essa redundância para deixar bem clara a idéia - nada turva e, muito menos, invisível. O que se vê existe, mesmo "não existindo". O que quero eu dizer é que todas as realidades vistas - sejam elas para nós "reais" ou imaginadas - existem. E tudo que existe, tudo que enxergamos, é finito
- pois o ver dá um desfecho, uma conclusão, mesmo que inconclusa. O infinito está no que se perde, naquilo que começa a se embaçar e se perde, e não mais se vê. O micro e o MACRO, no entanto- assim suspeito eu -, estão interligados. Sim, é a questão da parte e do todo, ou seja, a parte diz do todo, e este diz da parte. Me surge agora uma idéia, e arrisco a dizê-la a você leitor qualquer: o simples está naquilo que se vê, e de preferência também naquilo que se pode fazer.
Assim sendo, ou, se assim for, encontramos então uma verdade mais real, mais vivenciada, ou, como está na moda dizer, mais prática. Entretanto, é bom lembrar, que as brechas são inerentes a nós, estando tal verdade prática, mais amadurecida, sempre brechada - sei, termo feio, nada bonito e nada poético. Mas transmite a idéia de algo quebrado, bom para o sentido.
Logo, perante essa vasta existência - ou vida, se preferir - ou um sinônimo outro qualquer, se quiser - que se nos perde de vista, concluo que somos simples por condição natural.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

abuso da metalinguagem...

9:05 AM  

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