MÁSCARAS ÓBVIAS

12 fevereiro 2006

Intimidade Feminina

A impaciência teme a porquice
Pêlos nos talos crescem ao contrário e inflamam
O sentimento feito pinça busca a raiz
Umas moles, brandas
Outras duras, ressentidas,
Mas brancas
São todas expulsas do vale dos sonhos
Onde os homens dormem o retorno a si mesmos
A natureza é sábia e antropofágica
Caminha, mas permance
Em passos de formigas que se escondem
Atrás do espelho do banheiro

2h10 - 10/11/2006.

12 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Leio e releio e leio e releio.
Procuro visualizar as palavras, suas frases poéticas - versos.
Difícil, confuso.
Não me vem imagem nem sentido claro.
Mas é intrigante.
Porém, repito, difícil, confuso.

"www.tracoinblog.blogspot.com".

4:19 PM  
Anonymous Anônimo said...

Gim, eu diria que tem um discurso um tanto hermético, o que não tem nada de mau, mas que se perde dentro do seu próprio desemvolvimento, apeser disso, todo ele traduz imagens muito boas, muito boas mesmo...

8:22 AM  
Anonymous Anônimo said...

Intimidade Feminina. Dica de percepção: depilação.

10:12 AM  
Anonymous Anônimo said...

Vcs. nunca sofreram com pêlo encravado?

10:14 AM  
Blogger Viviani Leite said...

Só agora entendi!!!

10:15 AM  
Anonymous Anônimo said...

Está claro que é um momento de depilação, mas acho que o trecho "São todas expulsas do vale dos sonhos
Onde os homens dormem o retorno a si mesmos" fica hermético, o que não tem nenhum problema, se o hermetismo adotado se dirigisse a todo tempo nesse sentido

2:04 PM  
Anonymous Anônimo said...

O poema mistura uma simples observação cotidiana do universo feminino, que oras se confunde com a intimidade psíquica da mulher. As raízes não só se referem aos pêlos, acho, mas também aos relacionamentos que ela viveu, ou de quantos e como ela digeriu cada homem que se deu em alimento para celebrar eros. Nesse universo, tânatos está presente. É uma dialética de prazeres. É a morte/vida, o passar/permanecer. E saber que apesar de tudo isso a formiga só vem e leva embora as sobras do amor. Que delícia!

3:47 PM  
Anonymous Anônimo said...

Após a leitura dos comentários houve um iluminar...

4:32 PM  
Blogger Máscaras Óbvias said...

As raízes são expulsas do vale dos sonhos Marcus. Agora surge a pergunta que raízes são essas? A dos pêlos ou das raízes o sustentam. Cara é viagem e realidade, não dá para saber quando é uma coisa, ou quando quer se dizer outra, ou se não quer dizer nada, além do visual. Depende de quem lê.
Mas o que inoja e gera a porquice? o pêlo ou o sentimento?
Ou ainda que tipo de raiz será essa mulher? Ou qual mais crescem nela?
Putz viagem!

7:13 AM  
Anonymous Anônimo said...

De tudo que foi dito até aqui, mais do que a poesia, o que mais me interessou foi mesmo a análise dela.
Quantas coisas se pode aprender a partir de uma simples ( mas sempre dolorida) depilação feminina!!
Pêlos e sentimentos que confundiram o leitor...
Bravo!

11:58 AM  
Blogger Máscaras Óbvias said...

nossa mano nem sei porqe entrei aqui falo tem nada ve isso ai.ontem eu fiquei com a susi foi mo da hora taligado mano.a gente curtiu pacas.pinico ta cheio dessa merda seus bunda suja.ai falei de nois aqui.susi firmo!

10:08 PM  
Anonymous Anônimo said...

Enlouquecimentos.... tá ligado mano... Mas Vi, achei legal as análises... mas não posso concordar que estas sejam melhores que a poesia, vc disse interessantes, tá tudo bem, pode ser... só quero dizer que poesia é outra língua, outro diapasão..., poesia e não poemas.. e assim é claro que a análise pode ser mais interessante.. e às vezes mais poético que o próprio poema... poema é lixo... poesia não... é isso mano

7:53 AM  

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