MÁSCARAS ÓBVIAS

21 setembro 2006

Eu às voltas com os meus devaneios caligráficos
- de caligrafia, aliás, não vista aqui

Minha caligrafia é sinal de mim - assim há pouco escrevi. Já disse coisa semelhante tempos atrás aqui neste espaço. Aliás, tudo é sinal de tudo - penso com meu pensamento penso. E, a falar em sinal, lembro de um aforisma do Millôr que tem, como título, o nome de "Sinal dos tempos". O aforisma: "No passado, a folha de louro servia como símbolo de nobreza para coroar os imperadores. Hoje, serve apenas como tempero de feijão.". É mais ou menos assim o aforisma, só se mudaram algumas palavras. O sentido, porém, é o mesmo.
Mas voltando a minha caligrafia, que é sinal de mim, concluo:
ela é repleta de traços preguiçosos e desleixados...