Intimidade Masculina
a crudelíssima mão ceifa da
estreita leira entre os poros
um trigo castanho e crespo
o rosto irmão que beijou
esta máscara de pêlo e preguiça
há estranhar um pêssego careca
a saliva da amante que ali deitou
a si mesmo e a volúpia da tarde
irá chorar amanhã a calvície com outros gozos
porém com mãos de ator depois do palco
nenhum trigo nem pancake suado há de sujar
minha face sem personagem ou loucura
estreita leira entre os poros
um trigo castanho e crespo
o rosto irmão que beijou
esta máscara de pêlo e preguiça
há estranhar um pêssego careca
a saliva da amante que ali deitou
a si mesmo e a volúpia da tarde
irá chorar amanhã a calvície com outros gozos
porém com mãos de ator depois do palco
nenhum trigo nem pancake suado há de sujar
minha face sem personagem ou loucura
6 Comments:
Idem ao comentário feito sobre o escrito anterior "Intimidade Feminina".
Que jeito mais poético pra dizer as coisas rotineiras da vida, hein?
E viva arte!!!
Isso esta me cheirando a Marcus Wesley!
Bom!também acho que é do cara.O bacana é que eu continuo percebendo uma linguagem visual bastante presente na obra, assim como na outra que me apresentaram.Se for da mesma pessoa,que eu acho que é!Ele parece estar criando uma caracteristica muito pessoal que eu acho otimo.Não estou analizando a obra,não é isso,mas vale resaltar essa caracteristica!É isso,até breve...Ator/traço.
Dizem que a voz do povo é a voz de Deus... eu desconfio...
eu tenho certeza que não é, a voz do povo. Mas o poema é do Wesley, sim senhor!
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