MÁSCARAS ÓBVIAS

25 julho 2006

Um Beijo
que tivesse um blue.
Isto é
imitasse feliz a delicadeza, a
sua,
assim como um tropeço
que mergulha surdamente
no reino expresso
do prazer.
Espio sem um ai
as evoluções do teu confronto
à minha sombra
desde a escolha
debruçada no menu;
um peixe grelhado
um namorado
uma água sem gás
de decolagem:
leitor embevecido
talvez ensurdecido
"ao sucesso"
diria meu censor
"à escuta"
diria meu amor

(Ana Cristina Cesar)

6 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Me pareceu ele escrito a mim um tanto subjetivo e também aberto, solto, quero dizer, sem uma coesão. Tive a minha interpretação subjetiva, tentando entendê-lo e puxando imagens das minhas vivências. Achei-o mais ou menos, "lível".

10:29 AM  
Anonymous Anônimo said...

Interessante.

10:31 AM  
Anonymous Anônimo said...

"lível" é talvez a pior qualificação para um texto... é inclusive triste... Se fosse meu eu ficaria irritado... à parte isso, não concordo com o julgamento... acho o texto bom... talvez não maravilhoso, mas bom...

8:20 AM  
Anonymous Anônimo said...

é verdade que não é universal, mas não diria que é subjetivo assim, desse jeito. solto? achei até específico.

1:43 PM  
Blogger Máscaras Óbvias said...

Concordo que existe uma subjetidade no texto.Entre alguns fragmentos de imagens é possível visualizar um instante boemio em algum bar pelos cantos da cidade.A fantasia está bem presente quando o assunto é o universo feminino,e claro,o amor.Creio que a subjetividade seja uma forma da autora não revelar o que talvez seja mesmo desnecessário revelar...Selmer/traço.

2:21 PM  
Anonymous Anônimo said...

Gostei do comentário desse Selmer/traço...

6:18 PM  

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