Trechos
(...) Mas, agora, sonhando, eu grito. Grito a fraude que sou. Grito a morte que um dia terei coragem de me proporcionar. Grito o revólver de verdade que um dia possuirei. Grito que minto e que as mentiras vão me levando à lucidez só conseguida pela loucura. Grito o medo da velhice e da velha criança covarde que serei. Grito o mundo que esporra e mija sobre mim. Grito pelas vezes em que morreria por meu pai, pelas vezes em que o matei e pelas vezes em que ele me assassinou. (...)
(...) Mas, agora, sonhando, eu grito. Grito a fraude que sou. Grito a morte que um dia terei coragem de me proporcionar. Grito o revólver de verdade que um dia possuirei. Grito que minto e que as mentiras vão me levando à lucidez só conseguida pela loucura. Grito o medo da velhice e da velha criança covarde que serei. Grito o mundo que esporra e mija sobre mim. Grito pelas vezes em que morreria por meu pai, pelas vezes em que o matei e pelas vezes em que ele me assassinou. (...)
( Trecho do livro "O acrobata pede desculpas e cai", de Fausto Wolf f )
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home