MÁSCARAS ÓBVIAS

21 março 2006

madalena


Bati perna. Arrastei asa. Arranquei roupa. Bebi, fumei, pequei de arreganhar. Me perdi de não me achar mais. Desci direto. Sem vergonha não era pouca. Motivo passou longe. Se queriam tinham, mas dinheiro antes. Fui até com gosto, que no meu gosto mando eu. Fingi também. Nunca de agrado. Quando convinha. E só assim. Fiz foi de tudo, que tudo é o que cada um faz quando faz... antes do resto... do fim... hoje. Nem me arrependo! Se é o que vocês querem saber... Pra mim o inferno é aqui. Delícia. Então? Não vão atirar essas pedras? Vou ter de ficar aqui o dia inteiro?

2 Comments:

Blogger Máscaras Óbvias said...

Muito gostosa sua forma de escrever. Quanto ao que você fala em si, não me cabe a pedra a ser atirada, no entanto o que penso a respeito disso é que considero a prostituição um ato extremo de violência com o corpo humano. O que precisaria me acontecer para me por apenas como produto, com um dono num determinado tempo de uso? Não sei, não me interessa, mas há motivos sempre muito cruéis sob a estigma da "vida fácil".
Quanto ao fato do fingimento, viva vc. (personagem) é uma atriz do "amor" se sentiu prazer, que bom. Se fosse você, nesses casos não teria cobrado...

5:49 PM  
Anonymous Anônimo said...

Interessante escrito.
Personagem esta movida à ressentimento?

11:44 AM  

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