N Ã O !
Não!
Não é a solidão das minhas palavras que me causa essa tristeza.
Não!
Não é a tristeza da minha solidão que geram essas palavras.
Não!
Não são essas palavras que geram a tristeza e a solidão e um não sem palavras.
Não!
Não é o não da minha afirmação sobre as coisas que me acalma.
Não!
Não é a visão da minha aparição que muda o que eu sou.
Não!
Não é nada que eu tenho a dizer sobre qualquer coisa.
Não!
Não é! Porque eu não quero ser.
Não!
Não sou!
Não fui!
Não sei...
Selmer/traço.
Não é a solidão das minhas palavras que me causa essa tristeza.
Não!
Não é a tristeza da minha solidão que geram essas palavras.
Não!
Não são essas palavras que geram a tristeza e a solidão e um não sem palavras.
Não!
Não é o não da minha afirmação sobre as coisas que me acalma.
Não!
Não é a visão da minha aparição que muda o que eu sou.
Não!
Não é nada que eu tenho a dizer sobre qualquer coisa.
Não!
Não é! Porque eu não quero ser.
Não!
Não sou!
Não fui!
Não sei...
Selmer/traço.
1 Comments:
Gostei. Os "Nãos" sequenciados deram um ritmo e/ou um sentido visceral e mui interassante à composição. Em alguns momentos, Selmer parece brincar com as palavras... Como que nada mais além disto... Em outros, além dessa característica brincante, há uma clareza no sentido dos versos. É um revezamento, no entendimento que fiz, entre compreensão e incompreensão desses versos ali colocados - mas todo nosso entendimento é assim, não? - estruturados dentro de um jogo brincante com as palavras, sendo o "Não" o termo propulsor...
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